Ebitda Ajustado consolidado atingiu R$ 12,8 bilhões no ano; lucro líquido foi de R$ 10,1 bilhões, 679% acima do registrado em 2020
A Usiminas anunciou hoje (11) os resultados do quarto trimestre de 2021 e o consolidado do ano, registrando um Ebitda Ajustado anual de R$ 12,8 bilhões, resultado cerca de 300% superior ao contabilizado no ano anterior (2020) e um recorde histórico para a Usiminas. No quarto trimestre, o Ebitda Ajustado Consolidado ficou em R$ 2,5 bilhões. Descontados os efeitos não recorrentes, o Ebitda foi de R$ 10,7 bilhões no ano, também recorde histórico. Já a margem Ebitda Ajustado de 2021 ficou em 38%, contra 20% de 2020. No quarto trimestre do ano, atingiu um patamar de 31%, em linha com o registrado no trimestre anterior (3T21), quando a margem ficou em 32%.
No consolidado do ano de 2021, a companhia registrou lucro líquido de R$ 10,1 bilhões, outro recorde histórico. Esse número é 679% superior ao lucro líquido apresentado em 2020, de R$ 1,3 bi, e reflete o forte desempenho operacional de todas as Unidades de Negócio da empresa. Nos três últimos meses do ano passado (4T21), a Usiminas registrou lucro líquido de R$ 2,5 bilhões, cerca de 36% acima do alcançado no trimestre anterior (3T21).
Ainda no que se refere ao consolidado do ano, em função da forte geração de Ebitda, a Usiminas encerrou 2021 com o Caixa e Equivalente de Caixa em R$ 7 bilhões, resultado 44% superior à posição registrada em 2020 (R$ 4,9 bi).
O ano de 2021 se destacou também nas vendas de aço, que atingiram 4,8 milhões de toneladas, o maior volume registrado desde 2013 e alta de cerca de 30% quando comparado com 2020. Cerca de 90% do volume de vendas da empresa foram direcionados ao mercado interno e o restante às exportações. No trimestre (4T21), as vendas ficaram em 1,1 milhão de toneladas de aço, cerca de 11% inferiores às registradas no terceiro trimestre. Já a Mineração Usiminas contabilizou um volume de vendas de minério de ferro de 9 milhões de toneladas, recorde anual. Em 2020, o volume de vendas atingiu 8,7 milhões de toneladas. No trimestre, o número ficou em 2,6 milhões de toneladas, 7,7% superior ao registrado no período anterior (3T21), de 2,4 milhões de toneladas.
“Encerramos 2021 com os melhores resultados da história da companhia. Mesmo com os impactos da pandemia da Covid-19, que ainda persistem no país e no mundo, a equipe Usiminas, mais uma vez, respondeu com agilidade e competência aos desafios do ano. Para além dos resultados financeiros e operacionais, tivemos um período de grandes e relevantes entregas, com destaque para as iniciativas da nossa agenda ESG”, avalia o presidente da companhia, Sergio Leite.
O CEO cita o início das operações do sistema de filtragem e empilhamento a seco inaugurado, em dezembro, na Mineração Usiminas. Um investimento estimado em R$ 235 milhões, que permitiu à empresa pôr fim ao ciclo do uso de barragens convencionais para disposição de rejeitos. “São legados importantes que a companhia deixa para a sociedade e que permitem a construção da perenidade da Usiminas, uma empresa que celebra em outubro 60 anos de operações”, afirma.
Ao longo do ano, a Usiminas evoluiu, ainda, em diversas frentes de sua estratégia de sustentabilidade. Dentre elas, destacam-se a adesão da companhia ao Pacto Global da ONU, a incorporação de temas ESG na remuneração variável da diretoria e a realização e divulgação do inventário de emissões de carbono no GHG Protocol. A empresa também lançou um programa para engajar clientes e fornecedores nessa agenda. Vale destacar, também, a inclusão da Usiminas no Índice de Carbono Eficiente (ICO2), da B3 S/A. Com isso, a companhia passa a fazer parte de uma lista de empresas brasileiras que possuem compromissos claros, diretos e efetivos ligados ao controle dos impactos do aquecimento global e dos gases do efeito estufa.
Na Usina de Ipatinga a produção de aço bruto encerrou o ano passado com um volume de 3,2 milhões de toneladas, superior em cerca de 15% ao registrado no ano de 2020 (2,8 milhões de toneladas). Já a produção de laminados nas usinas de Ipatinga e Cubatão totalizou 5 milhões de toneladas no ano passado, aumento de cerca de 35% quando comparado ao ano anterior (3,7 milhões de toneladas). No mesmo período (2021), foram processadas 2,3 milhões de toneladas de placas adquiridas. Em 2020, o número foi de 1,2 milhão de toneladas.
Já em relação aos números do trimestre, o 4T21 foi encerrado com uma produção de aço bruto na Usina de Ipatinga de 723 mil toneladas, queda de 21,8% em relação ao trimestre anterior (3T21), quando foram produzidas 924 mil toneladas.
Com isso, a Siderurgia alcançou em 2021 um Ebitda Ajustado recorde para a unidade, de R$ 8,7 bilhões. O número é cerca de 748% superior ao registrado em 2020, de R$ 1 bi. Já a margem Ebitda Ajustado ficou em cerca de 30,8% em 2021, ante uma margem de 8,3% em 2020. Desconsiderando os efeitos não recorrentes, o Ebitda da Siderurgia ficou em R$ 6,7 bilhões e a margem Ebitda Ajustado em cerca de 24%.
Na Mineração Usiminas, o ano de 2021 foi encerrado com um volume de produção recorde para a unidade. Foram 9,1 milhões toneladas de minério de ferro produzidas, um aumento de 4,6% comparado ao ano anterior (2020), que registrou 8,7 milhões de toneladas. Já em relação ao último trimestre do ano (4T21), a produção da Mineração Usiminas atingiu 2,5 milhões de toneladas, em linha com o 3T21.
No ano de 2021, o Ebitda Ajustado dessa unidade de negócios renovou sua máxima histórica e alcançou R$ 3,5 bilhões, superando em 60% o resultado do ano anterior, quando ficou em R$ 2,2 bilhões. Já a Margem Ebitda Ajustado ficou em 60% no ano passado, contra os 57% registrados em 2020.
Na Soluções Usiminas, empresa que atua no mercado de distribuição de aço, serviços, fabricação e venda de tubos de pequeno diâmetro, a receita líquida totalizou R$ 8,5 bilhões no ano de 2021, recorde para a unidade. O resultado é 122% superior ao de 2020, quando ficou em R$ 3,8 bilhões. O avanço se deu pelos melhores preços praticados e maiores volumes de vendas. O Ebitda Ajustado da Unidade foi de R$ 953 milhões, também recorde, e 350% superior aos R$ 212 milhões registrados em 2020. A margem Ebitda Ajustado ficou em 11%, contra 5,5% em 2020. Desconsiderando os efeitos não recorrentes, o Ebitda ficou em R$ 850 milhões e a margem Ebitda Ajustado em 10%.
“Embora ainda em patamares abaixo do esperado, a economia brasileira deve continuar crescendo em 2022 e a expectativa, conforme dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil, é que a produção brasileira de aço bruto tenha um crescimento de cerca de 2% neste ano. Na Usiminas, seguimos com uma equipe muito bem preparada, que certamente estará pronta para enfrentar os grandes desafios que teremos no país em 2022”, finaliza o presidente da empresa.
A Usiminas é líder no mercado brasileiro de aços planos e um dos maiores complexos siderúrgicos da América Latina. A companhia conta com unidades industriais e logísticas localizadas em seis estados do país e está presente em toda a cadeia siderúrgica – da extração do minério, passando pela produção de aço até sua transformação em produtos e bens de capital customizados para o mercado. Possui, hoje, o maior e mais inovador Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em siderurgia da América Latina. O avanço registrado pela siderúrgica nos últimos anos garante inovação, tecnologia e qualidade em todas as linhas de produção, e permite à empresa oferecer ao mercado um portfólio diversificado, com destaque para produtos e serviços de alto valor agregado. Por sua gestão ambiental, a Usiminas foi a segunda siderúrgica do mundo certificada com a ISO14001, gerando maior produtividade com menor consumo. A companhia contribui ainda para o desenvolvimento das comunidades onde atua, por meio do Instituto Usiminas e da Fundação São Francisco Xavier, oferecendo projetos nas áreas de saúde, educação, cultura, esporte e desenvolvimento social. As ações da Usiminas são negociadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque (ADR nível I) e Madri.