Empresa tem recorde de vendas e mantém foco no mercado interno
A Usiminas divulgou, nesta sexta-feira (23), os números do primeiro trimestre do ano, que mostraram um Ebitda Ajustado Consolidado de R$ 2,4 bilhões, o maior dos anos 2000. Nos últimos três meses de 2020 (4T20), a empresa apresentou Ebitda Ajustado Consolidado de R$ 1,6 bilhão, também recorde. A Margem Ebitda Ajustado no primeiro trimestre de 2021 ficou em 34,2% contra os 29,4% registrados no 4T20.
O lucro líquido no período (1T21) atingiu R$ 1,2 bi, contra R$ 1,9 bilhão no quarto trimestre de 2020. A diferença se deu, entre outros fatores, por perdas cambiais líquidas de R$ 355 milhões no 1T21, ante ganhos cambiais de R$ 286 milhões e R$ 737 milhões positivos na rubrica de impairment no quarto trimestre de 2020.
Nos resultados destacam-se, ainda, as vendas de 1,25 milhão de toneladas de aço, o maior volume registrado desde o segundo trimestre de 2015. No 4T20, as vendas foram de 1,1 milhão de toneladas. Na Mineração Usiminas, as vendas atingiram 1,9 milhão de toneladas de minério de ferro no 1T21, contra os 2,2 milhões de toneladas vendidas no último trimestre do ano passado.
No que diz respeito aos investimentos, a companhia encerrou o 1T21 com um Capex de R$ 239 milhões (R$ 245 milhões no 4T20), aplicados, principalmente, em ações de manutenção, saúde, segurança e meio ambiente. No início deste ano, a Usiminas anunciou uma nova previsão de investimentos para 2021, com recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão, que devem ser destinados para iniciativas como a reforma do Alto-Forno 3 da Usina de Ipatinga e para a conclusão do projeto de empilhamento a seco na Mineração Usiminas.
“Continuamos atuando em um cenário bastante desafiador com todos os impactos sociais e econômicos da pandemia que ainda persistem. Mesmo assim, conseguimos manter nossos resultados numa curva ascendente. Encerramos o primeiro trimestre do ano com a produção em alta e vários recordes em diferentes áreas de negócio. Aumentamos nossa produção de aço bruto em Ipatinga e de laminados tanto na Usina de Ipatinga quanto na de Cubatão, reflexo dos nossos esforços para o atendimento da demanda interna”, comenta o presidente da Usiminas, Sergio Leite.
Os três primeiros meses do ano foram marcados, também, por avanços importantes na agenda de Sustentabilidade da companhia. Além de continuar atuando fortemente no cenário da pandemia de Covid-19, especialmente por meio de seu braço social nas áreas de Saúde e Educação, a Fundação São Francisco Xavier, a Usiminas deu novos e importantes passos em sua jornada em sustentabilidade, com metas claras e desafiadoras na sua agenda ESG (sigla em inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa).
“O setor privado tem um papel importante nesse processo como grande propulsor da economia, de tecnologias e inovações que influenciam e podem engajar os mais diversos públicos. A Usiminas já é referência na área social e vem atuando com vigor em temas como diversidade, inclusão, meio ambiente e tantos outros que compõem essa agenda. Uma atuação que já nos permitiu, inclusive, estar entre os finalistas do Steelie Awards do ano passado na categoria Excelência em Sustentabilidade”, afirma Leite.