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O processo de descaracterização da Barragem Minas Oeste (Somisa), da Mineração Usiminas (Musa), foi aprovado e totalmente finalizado em janeiro. A empresa recebeu a aprovação da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), que era a última etapa para que a estrutura fosse considerada oficialmente descaracterizada. Isso significa que ela já não recebe rejeitos e/ou sedimentos, deixando de possuir características ou de exercer a função de barragem.
“A descaracterização das barragens faz parte de um plano integral de tornar inteiramente sustentáveis as nossas operações, e dar aos nossos trabalhadores e aos moradores da região uma tranquilidade ainda maior, com um entorno mais saudável”, afirmou o diretor-presidente da Musa, Carlos Rezzonico. “Por Isso, no início de 2022, com a descaraterização da Barragem Central, teremos cumprido nossa primeira meta de eliminar as barragens a montante. E continuaremos trabalhando para, no futuro, também descaracterizar a Samambaia, nossa última barragem (a jusante) ainda em operação. Como prometido, continuamos construindo um futuro melhor para todos”, acrescentou Rezzonico.
No início do ano, a Musa havia obtido parecer favorável ao descadastramento da Barragem Somisa por parte da Agência Nacional de Mineração (ANM). Já por parte da Feam, a avaliação do órgão ambiental foi realizada no dia 11 de janeiro e a descaracterização aprovada no dia 26. “Técnicos do Núcleo de Gestão de Barragens da Feam vistoriaram a estrutura e verificaram que as obras para a descaracterização da barragem estavam finalizadas”, afirmou o gerente de Recuperação de Áreas de Mineração e Gestão de Barragem, Roberto Junio Gomes, em documento enviado à Musa.
As obras incluíram a construção de um reforço, a regularização do rejeito, a cobertura do reservatório com solo argiloso, a construção de canal lateral e central para drenagem de águas superficiais e a revegetação de toda a área do reservatório. “Com isso, estamos dando uma rápida resposta a uma exigência legal e consolidando uma prática sustentável de maximização do aproveitamento dos recursos minerais. Após a descaracterização, em um futuro próximo, os rejeitos ali dispostos serão reprocessados, gerando ainda mais riqueza e qualidade ambiental, uma vez que as condições ambientais originais dessas áreas na mina serão reestabelecidas”, afirma o gerente-geral de Desenvolvimento da Musa, Antônio Neves Santana.